Na última vez que o Sol tinha aparecido, tudo se escrevia ainda com letra minúscula. Os nomes das coisas, a idade das pessoas que gostavam mais umas das outras. Até a descrição dos objetos mais comuns da rotina, se fazia com letras irregulares, que custavam a ler. Andava tudo redigido numa pequena folha de papel, que as pessoas traziam com elas escondida, sempre oculta dos olhares, apesar de todos saberem que cada um possuía a mesma coisa. Agora, o céu vestia-se sempre de roupas velhas. As mesmas que aparecem quando o Inverno não quer ainda aparecer, e o Outono já está farto de viver e pensa sair para qualquer lado um pouco menos frio do que aquele local.
Tudo isto confundia. Pesava na cabeça das pessoas. Havia uma indecisão sobre a melhor forma de prosseguir com a vida, sem que isto condicionasse a lassidão normal das pessoas que só esperam ter um tempo próprio a preservar o tempo....
Tudo isto confundia. Pesava na cabeça das pessoas. Havia uma indecisão sobre a melhor forma de prosseguir com a vida, sem que isto condicionasse a lassidão normal das pessoas que só esperam ter um tempo próprio a preservar o tempo....
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