precisamos que nos digam que
os lábios se pressionam contra outros lábios,
quando a água para de ter sabor,
e as palavras doem menos que
o silêncio,
precisamos que nos digam duas
vezes o sabor do ar,
e o lançamento sem retorno de uma
questão que nunca se põe,
a mesma dos atores sem voz,
e dos estudantes sem curiosidade,
precisamos que nos digam às vezes que
nunca seremos mais que jamais,
que tudo junto e cosido à nossa pele
ensaguentada,
precisamos que nos digam duas,
três,
quatro vezes,
o que for necessário,
que não gostamos dos lamentos de saber
que o sono só chega quando
lavamos o rosto da morte,
e em vez do bem estar,
fica a lassidão abandonada dos restos
amedrontados da infância sem caldo,...
precisas que te repita
o mesmo as vezes que forem necessárias?
os lábios se pressionam contra outros lábios,
quando a água para de ter sabor,
e as palavras doem menos que
o silêncio,
precisamos que nos digam duas
vezes o sabor do ar,
e o lançamento sem retorno de uma
questão que nunca se põe,
a mesma dos atores sem voz,
e dos estudantes sem curiosidade,
precisamos que nos digam às vezes que
nunca seremos mais que jamais,
que tudo junto e cosido à nossa pele
ensaguentada,
precisamos que nos digam duas,
três,
quatro vezes,
o que for necessário,
que não gostamos dos lamentos de saber
que o sono só chega quando
lavamos o rosto da morte,
e em vez do bem estar,
fica a lassidão abandonada dos restos
amedrontados da infância sem caldo,...
precisas que te repita
o mesmo as vezes que forem necessárias?
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