2019/05/07

Eu

eu,
tantas vezes,
somente se quiser
o calor,
a farsa indisponível
dos calores que
num beijo morrem,...

eu,
mil vezes sonho
 distinto da dívida,
do sentir pele
na pele a farsa
do tempo,
eu,
olha para o céu,
serei a frase
formada pelos
vértices das nuvens,
o que te beija quando
fechas os olhos,
e te elevas ao lado
do que te arranca a pele do céu,...

eu, se me escrevo
só eu,
nós faremos o
lado apócrifo da
cristandade morta,....

certo eu de que
não tenho discípulos
no silêncio.


2 comentários:

  1. Há uma vertente!Um nasceduro em tuas palavras!Eis profundo!
    Parabéns!
    Isaias

    ResponderEliminar
  2. Obrigado pela visita e comentário Isaías.
    Volte sempre
    :)

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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