ofegas-me,
não sei se escrito,
talvez dito,
nunca respirado,
à noite corto o ar
em vez da sombra,
não me encontro
no incerto do corpo,
na frase pouca da solidão,...
era de ti que
talvez tenha sido
a lógica da madrugada,
o aceno humilhante
de um sol falido,
abstruso,
sem liberdade
sequer para
pintar o que de ti resta
nas paredes,
nas minhas paredes
do meu eu solitário,
ofegas-me,
não sei se existes,
com palavras indecentes,
petrificadas em mim,
agora que já não peço
mais o teu selo,
num cofre partido
em que repouso delirante
não sei se escrito,
talvez dito,
nunca respirado,
à noite corto o ar
em vez da sombra,
não me encontro
no incerto do corpo,
na frase pouca da solidão,...
era de ti que
talvez tenha sido
a lógica da madrugada,
o aceno humilhante
de um sol falido,
abstruso,
sem liberdade
sequer para
pintar o que de ti resta
nas paredes,
nas minhas paredes
do meu eu solitário,
ofegas-me,
não sei se existes,
com palavras indecentes,
petrificadas em mim,
agora que já não peço
mais o teu selo,
num cofre partido
em que repouso delirante
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