ele vai poucas vezes ao café,
passa o tempo em casa, a pintar os rebordos
das mesas com diversos tipos de tinta,
e depois crava as unhas nos salpicos que,
expelidos pelo chão,
dão à sala um ar desmazelado,
sombrio até,...
chama-se José mais José que todos os
Josés,
fala sem que ninguém entenda,
de especial só mesmo a sombra que projeta
em redor dos pés,
enquanto lhe saltam as unhas de tanto raspar,....
bebe água como se sol fosse,
e transpira sol como projeto de
ódio à água,
e como tudo se finaliza num beijo,
adormece só,
a pensar na mãe,
a embalar-lhe a solidão
passa o tempo em casa, a pintar os rebordos
das mesas com diversos tipos de tinta,
e depois crava as unhas nos salpicos que,
expelidos pelo chão,
dão à sala um ar desmazelado,
sombrio até,...
chama-se José mais José que todos os
Josés,
fala sem que ninguém entenda,
de especial só mesmo a sombra que projeta
em redor dos pés,
enquanto lhe saltam as unhas de tanto raspar,....
bebe água como se sol fosse,
e transpira sol como projeto de
ódio à água,
e como tudo se finaliza num beijo,
adormece só,
a pensar na mãe,
a embalar-lhe a solidão
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