e se fosse o que desenhamos nos nossos sonhos,
luz infinda,
apartada pelos ziguezagues de
distância que os olhos nos dão,
com o tempo a passar por entre
as frestas de lá longe,...
não me sinto paz,
nem desnorte por explicar,
ao não me sentir nada,
como se o nada fosse o que resta
no bolso depois da miséria,...
talvez me apeteça deixar a caneta rolar,
e passar pelas Praças todas que conheço,
a chorar sem lágrimas,
encarar de frente a solidão que nunca
me desvaneceu em surdina,....
desenhando nos sonhos,
não me fazemos a mim
nem ninguém,
nem sequer a fome de amor
que não mata de inércia
luz infinda,
apartada pelos ziguezagues de
distância que os olhos nos dão,
com o tempo a passar por entre
as frestas de lá longe,...
não me sinto paz,
nem desnorte por explicar,
ao não me sentir nada,
como se o nada fosse o que resta
no bolso depois da miséria,...
talvez me apeteça deixar a caneta rolar,
e passar pelas Praças todas que conheço,
a chorar sem lágrimas,
encarar de frente a solidão que nunca
me desvaneceu em surdina,....
desenhando nos sonhos,
não me fazemos a mim
nem ninguém,
nem sequer a fome de amor
que não mata de inércia
Bonito poema!
ResponderEliminarObrigado coruja pela visita e comentario
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