eram apenas pequenos versos e poemas,
estavam acomodados numa pequena insignificância de papel,
dobrada toscamente,
acho que me esqueci no banco de trás do autocarro,
quando vinha para casa sozinho,
como ando sempre,...
e agora sinto-me nu,
quase como se estivesse morto numa maca de hospital,
a ouvir os ais e os choros mais ou menos sinceros ao meu lado,
com uma vontade insuportável de me levantar,
e sem conseguir,...
para mim as inevitabilidades talvez tenham passado a existir desde aquele dia,
não confio mais em relógios,
nem em passagens secretas de livros preferidos
estavam acomodados numa pequena insignificância de papel,
dobrada toscamente,
acho que me esqueci no banco de trás do autocarro,
quando vinha para casa sozinho,
como ando sempre,...
e agora sinto-me nu,
quase como se estivesse morto numa maca de hospital,
a ouvir os ais e os choros mais ou menos sinceros ao meu lado,
com uma vontade insuportável de me levantar,
e sem conseguir,...
para mim as inevitabilidades talvez tenham passado a existir desde aquele dia,
não confio mais em relógios,
nem em passagens secretas de livros preferidos
Muito muito bom!
ResponderEliminarIsabel Bastos Nunes
Muito obrigado Isabel.
ResponderEliminarObrigado pela visita
:)