talvez haja uma mão
de mármore,
que enegreça a parede
do que nos resta
de solidão,...
a mesma onde usas a veia
cava do sangue gélido
da morte,
e te serve para o pensar mal,
o dizer bem aos poucos,
o esperar o fim sentado
na raiz da terra que sobe
pelo frio do tempo,….
sem saber dos minutos de lá,
nunca poderemos desenhar este
cá que assim se vai desfazendo,
talvez com uma mão de mármore,
de certeza sem pés,…
digo-te que a terra,
a mesma que sobra
desnudada quando dela
ficamos sem fazer amor,
não tem mãos de mármore,…
por isso sobras tu,
capaz de arredondar
o tiquetaquear deste
murro arrasador do pensamento
de mármore,
que enegreça a parede
do que nos resta
de solidão,...
a mesma onde usas a veia
cava do sangue gélido
da morte,
e te serve para o pensar mal,
o dizer bem aos poucos,
o esperar o fim sentado
na raiz da terra que sobe
pelo frio do tempo,….
sem saber dos minutos de lá,
nunca poderemos desenhar este
cá que assim se vai desfazendo,
talvez com uma mão de mármore,
de certeza sem pés,…
digo-te que a terra,
a mesma que sobra
desnudada quando dela
ficamos sem fazer amor,
não tem mãos de mármore,…
por isso sobras tu,
capaz de arredondar
o tiquetaquear deste
murro arrasador do pensamento
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