o meu coração dizia que
não ao teu,
e fazia-o ao sol,
sentindo a roupa
transparente a decompôr-se
em cheiros de aforismos,
e a terra a escrever
nos pés alusões frias ao fim dos tempos,...
nem assim o meu coração
parava de esquivar-se do teu,
alongámos o perto para que
o longe não perdesse
menos qualquer coisa que o suficiente,
e tudo lá longe,
em ruas diáfanas e perpétuas
no querer,
com crianças abandonadas
a brincar as últimas brincadeiras
antes da morte,
e velhos que voltavam
ao princípio para depois se evaporarem,...
talvez do meu coração
não fosse de esperar mais
que cartas de amor ao teu,
não preciso mais que
pena para continuar a
ter um peito vazio
não ao teu,
e fazia-o ao sol,
sentindo a roupa
transparente a decompôr-se
em cheiros de aforismos,
e a terra a escrever
nos pés alusões frias ao fim dos tempos,...
nem assim o meu coração
parava de esquivar-se do teu,
alongámos o perto para que
o longe não perdesse
menos qualquer coisa que o suficiente,
e tudo lá longe,
em ruas diáfanas e perpétuas
no querer,
com crianças abandonadas
a brincar as últimas brincadeiras
antes da morte,
e velhos que voltavam
ao princípio para depois se evaporarem,...
talvez do meu coração
não fosse de esperar mais
que cartas de amor ao teu,
não preciso mais que
pena para continuar a
ter um peito vazio
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