das dores enumeradas,
com a cabeça decisivamente gasta,
e os dedos alongados em espera
nos redondéis desconhecidos do teu corpo,...
não percebo estas tardes que
correm inusitadas,
sem propósito,
desnoveladas e decididas,
a partir daqueles momentos deixo
de perceber o tempo,
apreendendo apenas a lassidão da
chuva que lambe
os vidros que nos separam
da dor,...
afinal haveria mais frases diferentes
deste silêncio de opereta,
e menos esforço para continuar
o desmoronar indiferente,
de tudo quanto já houve,
e parou de haver,....
num momento de passado,
resta o felizmente há luar
com a cabeça decisivamente gasta,
e os dedos alongados em espera
nos redondéis desconhecidos do teu corpo,...
não percebo estas tardes que
correm inusitadas,
sem propósito,
desnoveladas e decididas,
a partir daqueles momentos deixo
de perceber o tempo,
apreendendo apenas a lassidão da
chuva que lambe
os vidros que nos separam
da dor,...
afinal haveria mais frases diferentes
deste silêncio de opereta,
e menos esforço para continuar
o desmoronar indiferente,
de tudo quanto já houve,
e parou de haver,....
num momento de passado,
resta o felizmente há luar
Poema extraordinário! Acho incrível essa forma sutil em que a dor e o sofrimento são apresentados.São versos que tocam intensamente.Muito bom!
ResponderEliminarMuito obroigado Orthoral Plus.
ResponderEliminarDeixou-me com um sorriso nos dentes
:-)