o homem que tinha a fobia de marx,
vivia assoberbado em contas,
vegetava numa casa que nao
conseguia pagar,
lambia facilmente as gotas de água que em carreiro desciam as paredes,
porque as torneiras estavam secas com as contingencias da pobreza,
e estava a mentalizar-se de que comer é inútil,...
lamentava haver barbas brancas no mundo,
desprezava a igualdade,
lia todos os dias a bula dos medicamentos,
porque odiava as pessoas a ponto de se sentir doente,...
e como fobias são uma doença como outra qualquer,
escolheu ter medo da filosofia,
enquanto isso pinta quadros com o estuque de uma casa a desfazer-se
vivia assoberbado em contas,
vegetava numa casa que nao
conseguia pagar,
lambia facilmente as gotas de água que em carreiro desciam as paredes,
porque as torneiras estavam secas com as contingencias da pobreza,
e estava a mentalizar-se de que comer é inútil,...
lamentava haver barbas brancas no mundo,
desprezava a igualdade,
lia todos os dias a bula dos medicamentos,
porque odiava as pessoas a ponto de se sentir doente,...
e como fobias são uma doença como outra qualquer,
escolheu ter medo da filosofia,
enquanto isso pinta quadros com o estuque de uma casa a desfazer-se
Pobre homem. Nos vários sentidos da palavra. Bom texto!
ResponderEliminarObrigado,os Piruças,..
ResponderEliminarSempre amáveis:-)