À noite sentava-se à porta de casa, um degrau de pedra fria,
e brincava com o umbigo como
se fosse o sorriso do sol
que não o fazia rir,...
e depois ficava para amaldiçoar o ponteiro pequeno
do relógio,
atirava-lhe pedrinhas de cascalho na
esperança de que parasse,....
nas manhãs acordava para dentro,
ria de não ter que rir para
lembrar que já se tinha sabido,
um dia,
rir,...
e saía para a rua vestido de transparente,
no dia em que lhe perguntaram porquê,
constatou que emudecera sem cura,....
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....