está uma mesa de cabeceira onde à
noite deixo o meu coração,
sim,...
acho que durmo de peito vazio,
com os cordeirinhos que adormecem as crianças
a arrancarem-me à dentada a carne,
e sinto uma, duas, três horas de ímpeto
a passar como carcaça do enleio das horas,...
tenho os olhos fechados mas,
de peito sempre vazio,
é como se a dormir me acordasse tantas e
tantas vezes que ficam desenhadas,
a quente,
nas paredes de todos os quasares
explosivos em cima dos quais durmo,..
acho que por isso acordo sempre antes
da madrugada sair da pele e renascer,
logo mais,
no guisado das estrelas,
pode ser que já não renasça mais o mesmo
para te contar tudo,
assim cheio de pormenores
Eu também acordo antes da madrugada, para pensar se estava acordada, se era sonho ou realidade, se era de mim da minha leviandade.
ResponderEliminarBeijinhos*
E já experimentaste passar isso a poesia?
ResponderEliminar:)
Beijinhos