Tudo o que foi, é, e continuará a ser debaixo
da chuva invisível do tempo,
resume-se ao lado irreal do choro de uma criança com fome,
ao último suspiro de vida com a mão a afagar os que se ama,
ao vento que chora sem ninguém para o ouvir,….
fomos todos os que abriram os olhos,
respiraram em dores difíceis de pintar a olhos nus,
e partiram para onde ninguém sabe descrever,
e aqui estamos a fazer nas nuvens o féretro do ontem
que nunca desejámos viver,…
ali estivemos no sempre,
aqui ficamos no agora,
e onde quisermos vamos estar,
para sempre,
a renascer em cada segundo perdido no
amor espaço-tempo
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