no ronco indistinto
da insónia do tempo,
veste-se de carmim o velho
persecutório de mãos roxas,
inchadas de sexo,...
a mínima hora de coisas
bem feitas deixa tudo
sem sentido,....
são de falta as lamúrias
insonoras de quem arrasta pó,
em vez de corpo,...
soaram trombetas de fel
quando o dia já fazia sexo anal
com a noite,
vestido de carmim achou-se
desfeito o ronco separado
da consumada morte
das tradições humanas.....
2009/01/09
O tempo é agora
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