sento-me no chão. Pés de alma, contra alma de pés frios. Mãos de contador, com reflexos de que sonhei menos, por querer fazer mais sem saber escrever. Seguro o chão. Antes que a terra com a lactância a escorrer, me envolva com a sedução improvável. Cravei-me de torrões insuportáveis. Pés contra a alma. Insuportado pelo escuro de querer muito ao que nem conheço, tenho-me de mãos no mundo. Sou repositório de quereres racionais. Possível catalisador do que morto está, mas refundido renasce. Sinto o chão onde sentado me reconverto. Fundido com o núcleo da força bruta que molda o que pensamos do que nos rodeia e destrói.
2009/01/01
Inconclusivo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'Depois de almoço'
(9)
'na terra de'
(2)
abstracao
(1)
abstração
(19)
abstrato
(197)
Absurdo
(62)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
análise
(1)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
Blog inatingiveis
(4)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
Contos
(61)
corpo
(5)
crónica
(1)
crossover
(4)
cruel
(1)
curtas
(8)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
diamundialdapoesia
(2)
dissertar
(10)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(5)
pessoal
(29)
pessoas
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....