não sei fazer de mim o
que impossível é
à sombra
de necessidades vãs,....
releio as fáceis coisas que
nos seguem naquelas
tardes de estanho,
os momentos subtis de
anseio com névoa para ungir
a alma que chora,...
se somos para tratar o que
doente arrasta-se na lama
dos desiludidos de afago,
faz de nós qualquer coisa
com sonhos díspares e
juntos com seiva de amor,...
espero por suster o que tu achares
coisa comezinha,
momento sem sentido do labor de
luxúria que és,
coberto da fuligem dourada dos
dias que correm.....
2009/01/17
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