Impressiona-me o que não saber escrever diz da vida de quem se agarra ao sonho de dominar o papel. Foi numa iluminação. O espasmo sem domínio que controlou a epiglote antes de a frase nem sequer saber a nada. Num flash de emoções com sabor a catarse, soube mal esta tentativa de deixar algo feito para que nem pena possam sentir de mim quando já cá não estiver. Esta frase sou eu composto de todas as mudanças que sempre conheci. O que faz cócegas quando um raciocínio, uma ideia, suplanta em altura o que somos em peso, são as penas de leveza. Sim, escrever porque sem isso, nem o não tomamos como adquirido. Não, pensar que com a escrita o mundo encolhe na inversa proporção da posição que o planeta tem sobre nós. Mas até pode ser que isto nem nos conceda habilidade para tocar na outra ponta de um simples conceito.
2009/01/03
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