somei factos,
deduzi daqueles cães
de vento que se desfazem
no horizonte dos dias
que nos acham pardos,
meti o impróprio da descrença,
soube do cavalo de sangue
da perfídia que
se derramou quando achou
por bem morrer,
catarse de todas as frases
impróprias que
o destino trouxe à
ablação de um momento de cristal,
é o poema que lido neste ponto,
toca o mundo no zénite do
desnecessário.....
2009/01/28
Frágua de nevoeiro
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