2008/01/11

Sem título (47)

...e a coisa mais feia que conheces?
Por vales intermitentes de incerteza,
Levaste com a mesma em cheio no prurido,
Fizeram de ti o rosto decalcado,
O corpo eufemista e paranóico,
A alma parcimoniosa,
O todo que se arrasta em dor,
Tudo pintado a púrpura,
Não descreve a agonia recalcitrante,
Que te amassa, pisa, esmaga,
Apenas porque o porquê,
Faz-te dormir em desassossego,
Sobre o fino atalho da dor...

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