Kafkamente falando,
aquele senhor é um fraco,
Raspa a pele assaz cobreada,
E saltam esporas cavalares,
Incha as narinas aquilinas,
E exala o gás da espera,
Kafkamente falando,
Desgosto daquele senhor,
Talvez o mesmo se decomponha,
E parcelas de húmus fertilizem a terra,
Fico à espera da árvore disforme,
Que um acto de criação nunca trará.
2008/01/23
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