2008/01/11

Se John Rambo não tivesse aceitado regressar...

Coronel Trautman (CT)- John, o mundo livre precisa de ti.
John Rambo (JR)- Coronel, e eu preciso de quem? Já se lembrou disso?
CT- Não estou a perceber John.
JR- Desculpe, meu coronel, mas eu encontrei-me.
CT- John, desiludes-me. Washington tem uma missão para ti, e o Presidente só confia nas tuas capacidades.
JR- Coronel, conhece o sentido da vida?
CT- Estou a ver que estás fechado neste pardieiro há muito tempo. John, diz-me. Que desafio é para ti bater em tailandeses.
JR- Com o devido respeito, coronel, se o senhor não me responde, respondo eu...
CT- Estás a mandar-me embora, é isso?
JR- Não senhor. Basicamente não falo com ninguém há três anos, e tenho uma coisa atravessada na garganta.
CT- Penso que ainda sou o teu único amigo, sargento. Por isso, fala. Estou a ouvir.
JR- Coronel, a solidão ensinou-me que sou gay.
CT- (...)
JR- Não tenho mais margem para enganos. O amor encontrou-me, e eu não o vou desiludir.
CT- Bem, se o melhor homem que eu alguma vez tive até já goza comigo, nada mais tenho aqui a fazer.
JR- Não, meu coronel. Penso que me conhece o suficiente para saber que não sou homem de brincadeiras.
CT- (...)
JR- A vida é curta, e eu adoro o som do vento a marcar o compasso.
CT- Adeus John, pensei que fosses mesmo meu amigo.
JR- E sou, meu coronel. Por isso tenho de dizer não ao que quer que seja que me fosse propôr.
CT- Os russos esperam-te, John.
JR- Não, coronel Trautman. Russos na minha vida, nos dias que correm, só os pêlos dos sovacos.
CT- Porque ficaste assim?
JR- Comecei a ouvir a versão asiática dos Backstreet Boys. É a única coisa que aqui se ouve. Todos cumprimos um voto de silêncio.
CT- Pois então que sejas feliz,...
JR- Estou a tentar sê-lo, meu coronel. Penso até em casar. Ele é japonês.
CT- Não quero saber. Adeus John.
JR- Posso mandar-lhe um convite para o casamento, coronel?
CT- (...)
JR- Homofóbico!!!!

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