A culpa foi do careca. A irremediável sede de sair à rua, e fazer história, quem a sofreu, foi o careca. O homem era achinesado. Quiçá pouco humano. Era careca, e carregava a culpa nos ombros. O homem leu, releu, e fugiu para a Suíça.
O Nicolau não o queria, e ele aproveitou para ler. Há 90 anos, passaram exactamente nove décadas, o homem assinalou a mudança na história. O homem é mau. Talvez seja bom. O tempo verbal é o foi, mas que a vida suportou, e transformou em é.
Leiam-no, analisem-no, pesem-no, misturem-no, porque o homem é careca. Calvo, mas bom. Bom, e interventivo. Viva o que o homem aplicou, e todos lhe chamam Vladimir. Eu chamo-lhe aplicante do óbvio na natureza humana. Viver em comunidade.
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