À partida este seria um caminho fácil de percorrer. Um tosco retângulo de terreno com mais ou menos um quilómetro de diâmetro, e uma estrada ziguezagueante, aos altos e baixos, mas em relativo bom estado, que a atravessava na diagonal. Há praias no inicio, e penso que no fim também haverá. A ideia é parar lá, debaixo dos tamarindos velhos mas frondosos, e ganhar balanço para chegarmos ao outro lado. Acho que no inicio e fim da viagem as paisagens serão parecidas. Curtas extensões de areia, que deixam os pés a vermelhar de salsugem, por entre o tímido impeto de ondas que chegam para nos lamber os pés, e depois regressam prontas a voltar e fazer o mesmo a quem se atrever a passar depois de nós.
Pressinto o teu hábito de apreciar experiências destas de forma indolente, escolhendo locais ao acaso para te deitares, se possivel nua, amantizada com o bater do coração da terra por baixo do teu corpo insinuante. Pressinto e desejo. Gosto de locais excessivos, para que o excessivo do que temos sobressaia
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarNo es un poema pero si una prosa
EliminarUn beso tanbien
Um belo pedaço de prosa. Gosto assim de viagens.
ResponderEliminar:-)
EliminarObrigado