O meu tio fazia isso de escrever fados,
Era uma segurança e um escape para ele,
Um pequeno bloco servia,
Já envelhecido,...
Com uma caligrafia de esmero,
O homem refugiava-se em amores impossíveis,
Histórias de devoção com muito mar pelo meio,
Desenhava na frugalidade da imaginação homens de trabalho,
De espírito tosco mas respeito à tradição,...
O meu tio nunca me mostrou o seu bloco dos fados,
Agora já não o tenho para confirmar o que sempre supus
Os portugueses sempre tiveram, de um jeito ou outro, sina de fado...
ResponderEliminarClaro.
EliminarE se calhar ainda bem que isso acontece