2021/07/02

Retrato robot

 


Imagina-me uma criança insegura,

Sem nome,

De olhos baços como o choro da desolação,

E agora explica-me a forma inocente dos dias tristes,

A árvore das mortes que se sucedem,

Explica-me como se vai daqui para a luz fracionada do desejo,...


Porque tenho tantas dúvidas,

Nem sei como adivinhar a mesma razão do desejo que nem conheço,

E há ali,

Debaixo da minha cama da perdição,

Um ano ou dois de vaidade que não é minha,

Só talvez a tenha usado um pouco nestes versos amorfos,

Que nunca sequer chegarão a canção de bairro perfeito 

8 comentários:

  1. Um pedido de ajuda num momento necessário.

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  2. Dúvida comum à maioria das pessoas sensatas.
    Excelente reflexão.

    Votos de uma feliz Terça Feira.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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    Respostas
    1. Obrigado Mariazita.
      Sempre um prazer contar com a sua leitura e comentário
      :-)

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  3. Quem não tem dúvidas que atire a primeira pedra.

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    Respostas
    1. Ainda bem que as dúvidas existem
      :-)
      Obrigado pela presença

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  4. Um SOS, um lamento, um grito da alma.
    Tomara seja ouvido. Um poema dorido assim, até faz doer a quem o lê.
    Venha algo mais alegre para temperar a desgraça.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Foi só uma experiência, como tudo aqui
      😉
      Obrigado pela presença

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Acha disto que....

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