a provação,
o negro sem nome
que esfaimado,
sente ossos a furar
a pele,
escaldada,
e grita ao sol,
à lua,
uiva como se o juízo
fosse coisa pouca de gastar,...
a fome,
ter ânsia de qualquer coisa,
e a perna não chegar lá,
ser uma nuvem sem
cor em dia que chove,
só por tristeza,...
se tudo falta,
para quê um disparo de
chaves a trancar,
a porta que não se tem,
do mundo que não se quer?
o negro sem nome
que esfaimado,
sente ossos a furar
a pele,
escaldada,
e grita ao sol,
à lua,
uiva como se o juízo
fosse coisa pouca de gastar,...
a fome,
ter ânsia de qualquer coisa,
e a perna não chegar lá,
ser uma nuvem sem
cor em dia que chove,
só por tristeza,...
se tudo falta,
para quê um disparo de
chaves a trancar,
a porta que não se tem,
do mundo que não se quer?
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarBoa de sexta-feira. Obrigado pela visita e comentário. Aproveito para desejar um bom final de semana.
ResponderEliminarBom fim de semana tb querido amigo
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