dói,
dói-me tanto,
a ponto de não ter unhas,
os olhos esmiuçarem,
a pele aculturar-se à dor,
haver rodeios
para um desejo de morte,....
dói mais que o ar de
fogo a correr,
a um segundo do Armagedão,
dói porque sobrevivi
ao rosto do mal,
às desonras da funesta
pronunciação da ausência,...
dói porque,
se calhar,
não tem de parecer bem,
nem saber melhor,
tem de doer,
num correr de dedos
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
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