E a palavra com a chinela no pé,
Divorciada de princípios,
Atrevida até ao sol posto,
Fez-se de menos,...
Ainda menos, por que de mais,
Já seria ditado popular,
Com uma montanha por escalar,
E um povo que lhe sopra água de rosas,...
Porque a palavra tem friso,
Não tem estudos,
Lançou-se ao trabalho nova,
E quer gladíolos na sepultura,
Com uma encomendação de alma pagã,....
Banda de covers a tocar ao anoitecer,....
E filhos aos centos,
Porque sim, foi promíscua,
Mas desavergonhada com uma razão,...
Palavra é filha de puta,
Com pai presente,
Avós pobres, mas honrados,
E serenatas como cantigas de ninar,
E virgindade perdida por acidente
no recreio do jardim-escola,....
Mas palavra é soma,
De diminuições multiplicadas pelo infinito....
2008/05/14
Palavra (vida e obra)
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