na rua iconoclasta,
sobem passos felizes,
desce o infeliz pederasta,...
que suou para fugir,
à biqueira do padeiro,
sem coração a bolir,...
vento que sobe, assobia,
e o pederasta recomeça,
até abrigar-se na alcobia,...
alva a fronte que lateja,
ensaguentada, indecisa,
com suave formol de carqueja,...
pesa mona de aço,
dedos de linho,
delicado pelo cachaço,...
pé, salto, pé,
padeiro voa do nada,
e o vento já cheira a café,....
se o tempo não pesasse,
a casa seria de aço,
sem desvario que redundasse...
2008/05/30
O padeiro e o pederasta
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