Feliz de dia quem lamenta o que não fez à noite. Infeliz ao deitar ela. A menos esforçada alma transparente. Que sempre penteou os cabelos louros pensando que eles eram azuis. Que sempre pintou os lábios transparentes, esperando que eles fossem pretos. Negros de morte. Daquele desaparecimento espiritual que leva a pintura de vida de quem faz realmente falta entre os quatro cantos de um planeta esférico.
Teimava em acidificar, a chuva. Não seria um aguaceiro, porque o céu lembrava mar depois de naufrágio poluidor. Mas também não era o dilúvio, porque o fim do mundo sente-se.
Entranha os ossos sem ser chamado, e faz das lamentações sangue amarelado. Pasta que lambuza a cara dos sofredores, e deixa os felizes, contentes até ao fim do segundo que vem a seguir.Menina frustrada, à chuva. Lembrou quando aprendeu a ler. Foi uma festa. Uma tempestade de sabores que a vida brinda em bolo de aniversário.
Teimava em acidificar, a chuva. Não seria um aguaceiro, porque o céu lembrava mar depois de naufrágio poluidor. Mas também não era o dilúvio, porque o fim do mundo sente-se.
Entranha os ossos sem ser chamado, e faz das lamentações sangue amarelado. Pasta que lambuza a cara dos sofredores, e deixa os felizes, contentes até ao fim do segundo que vem a seguir.Menina frustrada, à chuva. Lembrou quando aprendeu a ler. Foi uma festa. Uma tempestade de sabores que a vida brinda em bolo de aniversário.
#I, #II, #III
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