Brincava com um ser vivo magnetizado, que boiava na última canja que degustei antes de me tornar asceta. Em voo rasante, um insecto amorfo percorreu metade da minha auto-estrada de pensamentos. À portagem do atrevimento, morreu esmagado pela polícia dos maus costumes.
Terminei a refeição sem sequer perceber a maldade de um mundo que amputa a cromatografia ao menino menos prepotente da existência. Levantei-me, cirurgicamente removi a tampa do caixote do lixo, e entreti-me a assistir à decomposição de escarros. Fluências do divino que me envenenaram.
Talvez morto, provavelmente à espera de lugar na fila para a redenção nobiliárquica. Inspirei, expirei, voltei a inspirar, e soltei um traque. Soube-me bem.
Pronto para mais divagações subliminares em dias de chuva?
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