2008/03/19

A quem já cá não está....


O muito que se desfez na rispidez do que me pediste. O nada com que te respondi, a ondas de exigências minotáuricas. Eis o relatório de actividades de quem lamenta o rio de oportunidades congeladas.
Alma dissecada em onomatopeicas parcelas de insónias, capaz de bater o caminho que carneiros biónicos traçam no tecto dos quartos de breu. Definir uma rota de desilusão, sem dela conhecer sequer o nariz.
O ponto de referência que cheira as fraquezas, funga as cobardias. Espirra as impurezas de almas que não irão desviar-se daquele pontinho de não retorno:
...a senhora vestida de verde, sentada à mesa do banquete pobre. Com uma voz finíssima, em preâmbulos de cobardia metálica, juro já ter ouvido da mesma que vou morrer envolto em cascas de banana vermelhas. Representam os restos de um mecanismo de defesa rudimentar. Já o tive, mas perdi-o numa noite de chuva ácida. Ter-se-á dissolvido.

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