Nesta casa tão antiga,
As pedras são de céu,
O momento perde-se com cada respirar,
E dorme-se conforme a possibilidade de amor,
E nunca pelos cansaços da vida,....
Aqui dormiram mães,
E pais assustados,
Com filhos em dor,
a pensar nos netos de paz que darão aos que lhes deram a vida,...
Vê-se um mar acinzentado e triste,
Lá longe,
E há livros a prová-lo,
Que cheiram a manhãs de versos húmidos,
E a tardes prestáveis,
Como a morte quando chega,...
Nesta casa há o tempo aconchegado,
E um homem só,
Que ainda vem aqui dormir,
Encaracolado em si mesmo
Ferdinand von Rezniczek
Serpentine dance (1912)
Me gusto el poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarVery impressive in a short span to give us such sorrow and sweetness in the history of the walls of a place called home. Thanks so much for this one! All the best to your creativity!
ResponderEliminarthanks so much too
EliminarBoa tarde. Uma ótima tarde de quarta-feira poeta. Pode vir outras vezes. Será bem-vindo.
ResponderEliminarObrigado querido amigo
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