quando eu tenho tempo para ver, as coisas não acontecem. As mãos de hoje, de sempre, recolhem-se, e o silêncio emudece os que até aqui enchiam de vocábulos canoros o passar repetitivo de tempo.
Abro os olhos, e a mesma ladaínha de sempre, dos velhos, dos que sabem e praticam o saber de experiência feito, brilha timidamente nas paredes da viela em que o meu pensamento está preso.
E cá me prendo, atado de mãos e espírito.
Cá me prendo.
E não escaparei sem me ferir
Tirado daquiMarcello Mastroianni no cenário de filmagens de8 ½, de Federico Fellini
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