2025/02/02

Som esquálido


                                                                                 Tirado daqui

Quem lhe afaga o dorso,
Quem escolhe as palavras de prata,
Que obscurecem a lua de papel que a adormece a cada noite,... 

Somos os mesmos,
As prováveis causas da evaporação do racional,
Os que se cimentam com a razão à porta de cada jardim do adeus,....

Haverá letras grandes nos passos de silêncio com que nos afastamos,
Som esquálido,
Predação pura na forma como ela chora nas nossas mãos,
E depois restabelece a paz venturosa com que encena cada regresso,...

E é vosso cada momento em que os olhos dela marcam o ritmo,
Da forma gratuita como o mundo lhe baloiça entre os pés,...

E saber que ela nem sequer é real,
Para os que comem a luz ao acreditar que sim

Sem comentários:

Enviar um comentário

Acha disto que....