No inverno as silhuetas das árvores,
Não só das árvores de todas as criaturas vivas,
Custam mais a distinguir,
Parecem não ter cor,
Arrastam-se ou dissolvem-se até em formas dificeis de descrever,...
Habituado a reescrever tudo o que tinha decorado até aí,
Fixava-me na perspetiva sonora das coisas,
No amanhecer que comparava a um adagio sinfónico,
Na força das rotinas,
Que me escapavam como o ar desperdiçado pelas pessoas,..
E foi assim que deixei de acreditar nas rotinas,
Os sentimentos serviam-se a desoras,
As estações do ano passavam sem concórdia,
E era eu que me jogava como uma pedra,
Em sentido figurado,
Pelo espaço disforme do relógio que não parava
Tirado daqui
Oh, I so love that last line! Such truths..with the routines of life. We evolve when we lease expect it.
ResponderEliminarThanks 🙂
EliminarAll is not lost! So good to read your Friday post. Such a haunting photo too! All the best to your Good Friday.
ResponderEliminarGood friday to u 2
EliminarMuito bonito!
ResponderEliminarAtiremo-nos ao que tiver de ser, ainda que o inverno nos queira assolar.
🙂Obrigado
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