não tens de sair de casa,
primeiro o pó,
depois a vontade,
a lonjura,
sapatos por atar que te
fazem mal à postura,....
sexo barulhento que
não é contigo,
uma eucaristia duvidosa
num rádio que vai morrer,
um gato que se insinua moribundo,
no parapeito encardido,
pássaros exfusiantes que se
enganam na vida que trazem,...
e tu ainda por casa,
não saias,
o tempo pesa mais
que a ausência
2024/03/24
...não saias de casa
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Profundo y triste poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
Eliminaroh, makes me think of the pandemic. Even at home the dust keeps coming. It truly is an art to stay home.
ResponderEliminarNot really about that, but close enough🙂
EliminarTruly a poem you can see so many perspectives. Yet it all ends sadly. Thanks so much.
ResponderEliminarThank you🙂
EliminarOlá Miguel!
ResponderEliminarEste poema, de facto, faz lembrar a pandemia. Dá essa vibe. Gostei de ler 😉
Abraços, bom domingo!
Olá olavo.
EliminarVolto a dizer que não tem nada a ver
🙂
Obrigado pela presença