Havia de ser para sempre. Ia apertar-lhe a mão com tanta força, que com certeza conseguiria demonstrar que não iria a lado nenhum. Ia ficar ali, desencontrado da realidade como sempre. Com uma visão desfocada, mãos trémulas e incapazes para tudo. Roupas ataviadas, e de cores desencontradas com a época e o contexto em que se vivia. De jornal na mão, e capaz de habilidades com o mesmo que não vinham nos livros. A fixação na água fria dos canos, que a vantagem de viver na encosta de uma serra dava. Tudo o que fosse imaginário. Ele iria continuar na presença dela, pelo tempo que fosse preciso .
Até porque não tinha mais para onde ir. O mundo escanhoava-se para ele, como uma barba mal feita. Era feito de socalcos, elevações denunciadas, e sons estranhos, dificeis de definir. Com ela é que estava bem. Com o sorriso semi pronunciado, como uma lua tímida de inverno,...
Que só ela sabia fazer.
Me conmovió. Genial relato. Te mando un beso.
ResponderEliminarGracias
EliminarUn beso tanbien
Beautiful words!
ResponderEliminarThank you
EliminarUm especial de Natal, M ?
ResponderEliminarMuito lindo essa timidez despojada ...
Não há quem não se renda...
Um abraço e Feliz Natal.
Talvez,já de natal
Eliminar🙂
Bom natal tb