Encontrava-me a caminhar sem destino,
Passei pelas mesmas ruas apertadas de todos os dias,
Que notavelmente me pareceram mais largas e cheias de garatujas indecifráveis,
Até chegar a um local amplo e iluminado,...
Estavam muitas crianças sem tutela,
Arriscavam-se pelo simples motivo de não terem motivo,
E senti-me invisivel a caminhar entre elas,
Ouvir risos,
Despreocupacões que pareciam próprias de sítios como aqueles,...
Pareceu-me um local pleno de aromas,
Em que se olhasse para cima via pequenos pés,
A caminharem sem sentido e quase de forma etérea,
Até ser altura de fazer tudo de novo,...
Entardecia quando senti ser altura de partir,
Curiosamente fi-lo com vontade de parar,
Deixar a minha pessoa por ali,
E sentir-me orientado por uma mão invisível,
Que por uma vez me fizesse sentir pertença de algum lugar ou de alguém,..
Mas mesmo assim segui,
À espera que me recebessem em silêncio noutro local sem nome
Apreciei o poema com o qual me identifiquei na parte final. Ou seja, de pertencermos a tantos lugares, afinal, não pertencemos a lugar nenhum.
ResponderEliminarBoa entrada em 2024.
Um abraço.
Obrigado
EliminarBom ano tb
"Mas mesmo assim segui"
ResponderEliminarHá que seguir sempre, e, se possível, somar!
Boas entradas e bom seguimento em 2024!
Bom ano de 2024 tb
Eliminar🙂
Adorei a reflexão!
ResponderEliminarBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Obrigado
EliminarBoa semana tb emerson