2023/02/23

Lisboa e qualquer coisa

 


os seios de Lisboa,
emergindo do nevoeiro
como se uma mulher livre,
despreocupada
fosse...

numa manhã fria

de qualquer resquício de Inverno,...


e o cacilheiro que
encosta,
com a carne
a inocentar o pecado,
e o desejo guardado no
bolso com os dedos frios,...

e Lisboa ali
insinuante,
a levantar-se só de
um leito de ocasião,
para se assomar à janela,
e dizer que quer mais,....

são passos perdidos,
os que levam o sonho a afastar-se

4 comentários:

  1. Lisboa agradece tão magnífico poema.
    E eu também...
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Abraço.

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    Respostas
    1. Muito obrigado, amigo Jaime.
      Sempre ótimo vê-lo por aqui
      Abraço

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  2. Senti frio só de ler essa poesia.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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