Fizeram as malas,
havia tanto por dizer mas o tempo
inverte as prioridades,
e com as roupas precisas,
os livros das recordações despedaçadas
a ficarem para trás,
e um silêncio que empunhava mordaças invisíveis
a tolher-lhes o som,
partiram,....
havia um mesmo caminho por percorrer,
cheirava a maresia encardida pelas chaminés
de todos os dias,
e das dores mais ocultas da meninice,
que pareciam encorajá-los a
não parar,...
e não pararam,
ao som do último dos fados
do desejo ainda vivos
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarHá desejos incontornáveis.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei de ler.
Boa semana, caro Miguel.
Um abraço.
Obrigado jaime.
EliminarForte abraço
Miguel,
ResponderEliminarVamos seguindo sempre
assim de poesia
em poesia.
Lindos versos.
Bjins de boa nova semana
CatiahoAlc.
Vamos indo 🙂
EliminarCom certeza escreve e como escreve!!!
ResponderEliminarObrigado Regina
EliminarBem vinda ao blog
Hello! I like your blog and want to follow. I'll be happy if you want to follow me too. :)
ResponderEliminarthis is my blog; Mor Düşler Kitaplığı
I will follow yours.
EliminarThank you for being here