2022/10/17

atacadores presos ao chão

expoente máximo
do erro,
da desilusão,
obriga a palavra
a desfilar inocente,
por ruas que nunca
conheceu,...

e por ti espero,
de atacadores presos
ao chão,
com equilíbrio periclitante,... 

sabendo que
entretanto há peixe
ainda no rio,
de todos os nossos olhos,
e a carne do abandono
apodrece ao calor
que não pára de aumentar,...

em mim sobrevive o frontispício,
e as possibilidades reais
de erro que uma estátua irregular,
apresenta aos olhos de
quem não sabe



10 comentários:

  1. Quem espera apodrece...
    Gostei do poema, é excelente.
    Boa semana, caro Miguel.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  2. Vamos desfilar com a palavra M
    e alimentar os peixinhos que ainda sobram nos rios...
    Te abraço nessa semana

    ResponderEliminar
  3. A espera, desespera. Um belo poema que gostei de ler
    .
    Uma semana feliz … Cumprimentos poéticos.
    .

    ResponderEliminar
  4. Os erros são mais que muitos em nossos dias. Mas há que seguir sempre!
    Boa semana!

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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