2022/03/29

Presença de luzes

 


Nunca serei totalmente tolerante com o erro,
todos os destinos,
a falta de um beijo por cada inocência mal
descrita,
até a roupa inocente,
despida desajeitadamente porque se
quer bem de forma total,
tudo é acima da compreensão,
e ao não se entender,
eu serei a reprovação do desespero de
quem assim mata a saudade,...

a quem me possa querer mais 
que um desejo,
eu digo que nada sei,
sou a lua,
a frase impotente do fim dos tempos
renovada até a criação voltar,...


e assim,
desafio quem me desafia,
a regressar sempre na minha ausência,
transformada em presença de luzes

9 comentários:

  1. A realidade e a nossa fraqueza obriga-nos, por vezes, a sermos tolerantes... na medida que não seja humilhante.

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  2. Belíssimo poema!
    Trás as possibilidades
    da presença contraposta
    a ausência.
    Bjins
    CatiahoAlc.

    ResponderEliminar
  3. Queria tornar-me uma pequena luz, M
    e segui-lo dando voz aos que precisam
    meu abraço

    ResponderEliminar
  4. Pode haver ausências, mas retemos sempre alguma luzes...

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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