2020/11/15

Deus dará

 


A urna,

Não a coisa tanatoria,

Com a carga simbólica que a solidão dá,

Mas a precisão esfingica de uma hora depois da outra,

Um segundo a matar o outro,

Sangue no início de qualquer coisa que acaba ao Deus dará,... 


Sozinhos entendemo-la,

Desde que anotada no rodapé com as mnemonicas que precisamos ao luar,

Acompanhados não,

E não me ocorre nada mais de impressionante para partilhar ao sol invulgar 

4 comentários:

  1. Um poema algo funéreo que nos deixa inquietos.
    Até amanhã.

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    1. Foi talvez esse o objetivo a época a que o escrevi
      😊
      Obrigado pela presença

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  2. Nada trás no rodapé e só a memória pode preencher lacunas. Abraço.

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    Respostas
    1. So a memória nos da a paleta certa de cores para seguirmos em frente
      Obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....

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