2020/11/08

Cartilagens

 Depois de comer.

quando a fome já não se 

explicava a si própria,

O objetivo de coisas 

entediantes como respirar,

Escrever cartas com 

destinatários ao critério,

Passava a ser diferente,...


Tinha outro som,

As pessoas deixavam 

de ser sempre iguais,

E o desejo até de escrever bonito,

Com osso lá dentro,

E cálcio para chupar nas cartilagens,

Também isso divergia,...


Agora quando anoitece,

Se calhar o cordel irá servir para enforcar 

nem que seja menos um




6 comentários:

  1. Primeiro comer, depois, então, virá o resto.
    Boa Noite

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  2. Não sei bem se é o escrever 'bonito' que cativa a atenção do leitor que ama poesia. Pode até ser algo sórdido e feio, mas escrito com alma e que transmita emoção, faça vibrar...

    Gosto da ligeira diferença em termos de coerência que tenho vindo a notar nos seus escritos. Mas isso sou eu que nada entendo de metáforas nem poesia. Tudo o que escrevo, quando estou para aí virada, é pura intuição.

    Um abraço.


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    Respostas
    1. Uhmm, ligeira diferença de coerência 😊
      Já serve para me pôr a refletir no bom sentido
      😊
      Obrigado pela presença

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  3. Não sei de que é a fome , pois esta recai sobre muitas coisas. Quando satisfeitos, vemos tudo com outros olhos e nos dispomos a fazer o que antes foi visto como incômodo. A compreensão do sentido dos veros ficou confusa para mim rss. Abraço.

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    Respostas
    1. Sim, eu sei.
      Como muitas vezes acontece em coisas que eu faço. Deixo as pessoas confusas
      :-)
      Obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....

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