habituei-me a ver as pessoas a
sorrir devagar,
sorrir devagar,
quase como se um 
pombo moribundo 
levantasse delas,
asperamente,
deixando-as sem 
consciência a pensar 
num espaço sem tempo,
dentro do saco rasgado 
que é a vida à míngua 
de expetativas,...
ao longo desta 
estrada,
recordo-me 
especialmente 
dos sorrisos 
que assim se perdiam,
dos limites 
ultrapassados 
sem nenhuma explicação,
apenas para que,
e já que falamos 
de sorrisos, 
agora os veja a 
regressar,
procurando a 
morte onde 
mais ninguém 
a encontra 
 
 
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