2025/08/28

Com desenhos de ti espalhados,...

 Se um adeus existisse como a memória,

Os desenhos de criança gravados nas palmas das mãos ,

Tirariam idade à dor,...


Haveria dias mais pequenos que os brancos de olhos lacrimejantes,

E comeria ar,

Num sentido figurado,

Irreal,

Com desenhos de ti espalhados pelo real que me circunda,...


Mas seria de ar que viveria,

E da minha pessoa restava a palma de uma mão,

Ponto intermédio desta história ainda sem presença e peso

                            Tirado daqui

8 comentários:

  1. O teu poema é muito bonito, tem uma melancolia suave misturada com imagens fortes os “desenhos de criança gravados nas palmas das mãos” e a ideia de viver de ar dão um toque lírico e quase surreal.

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  2. Such vivid memories through your imagery. Moving words in so many ways. Thanks for this piece. Always thought provoking!

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  3. Such a haunting piece. Wonderful sense of the past and how life is weather related even if we forget. Thanks so much.

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Acha disto que....