comecei por esperar-te aos bocadinhos. A cada dia espalhava o tempo como um tapete em casa. Rugoso, cheio de defeitos como a imperfeição que sempre amámos. Primeiro não chegavas de forma arrastada. Depois, os segundos saltavam como pulgas de calor de fim de Verão.Até que veio o frio. O tempo ganhou a forma de livros seguidos, lidos de fio. Livros sem história mas com sentimento. Que se nos agarram, como um abraço. E, aos bocadinhos, desenganei-me que voltarias. Aninhado nas histórias que construímos juntos, penso com todas as forças num espaço de infinito. Uma constelação só nossa, em que voamos, dizemos de nós o que o sentimento e o amor trouxer. Mas tu sem voltares. E eu sem parar de sonhar. Até o tempo o permitir
Tirado daquiBrief encounter (1945)
De. David Lean
Me encanto tu reflexion. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarUn sogno d'amore, che si fa realtà, in un interessante tema cinematografico ,di lieve attesa..
ResponderEliminarBuon sabato e un saluto
Grazie tanti
EliminarOh, such a lovely moment. Wonderfully remembered, indeed.
ResponderEliminarThanks again
EliminarOh, you captured it ..awkwardness and all..a dance that would start it all.
ResponderEliminarThanks só much
EliminarMiguel,
ResponderEliminarCheguei a suspirar
lendo sua publicação.
Ai ai...
Desejo a você junto aos seus
um bom fim de semana.
Bjins
CatiahôAlc.
Exagero seu🙂
EliminarAdoro textos e poemas que além de ler, sentimos. Lindo texto, fique encantada!
ResponderEliminarExagero seu
Eliminar🙂