2025/02/27

E as ideias dormiram no meu corpo...

 Depois de ti, 

as palavras foram sujidade,

Passos irregulares de animais sem destino,...


Limpei-me,

Limpei a ideia de nós com lágrimas,

E ficou só o movimento inconsequente de um corpo sem retorno,....


Falar deixou de ser para mim,

O silêncio chamou-me casa,

E as ideias dormiram no meu corpo como larvas de decomposição,....


Não é um cenário irreal,

É o que vivo e lamento a cada segundo que passa,

Mas a esperança ainda quer dar-me a mão,

Quando abro os olhos em cada noite sem nome,

É um sorriso de criança como o dela que vejo,

E está bem assim,....


Até pelo menos me sentir outro,

Livre do teu descer de escadas das madrugadas 

                                                                               Tirado daqui

14 comentários:

  1. I liked how this started and you have a way of taking it full circle with just a hint of hope.

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  2. Yes, the silence seems to grow like wildfire sometimes. Such a wonderful piece.

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  3. So thought provoking..and much much more. Thanks for this Thursday morning.

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  4. Com certeza a esperança sempre quer dar mão pra quem precise, Porventura abraços.

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  5. De uma profundidade sem tamanho.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 19 de janeiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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  6. I really liked the poem, which ends with such beautiful acceptance!

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